sábado, 24 de janeiro de 2009

Rogério Carvalho "Pipi"

Diz quem o viu jogar: foi um génio. Com a bola dominada, corria para os adversários e era vê-los ficar para trás. Tinha a magia dos grandes artistas, a visão dos melhores estrategas, a velocidade dos extremos mais eficazes e um remate (com os dois pés), ao nível dos mais temíveis goleadores. Era um jogador e um homem de elegância extrema. Por isso passou a ser conhecido como “Pipi”. Mas foi tão grande que ainda hoje pertence à pequena elite de quem será recordado com todos os nomes: Rogério Lantres de Carvalho. Confessaria, mais tarde, nunca ter gostado de jogar a extremo, onde passou grande parte da carreira. A sua paixão era ser interior, por ter mais espaço, por estar mais vezes em contacto com esse bem precioso chamado bola, que poucos como ele souberam tratar tão bem.
Quem o viu jogar guarda imagens inesquecíveis. Para a eternidade ficam várias mas uma acima de todas: a erguer a Taça Latina, do alto da tribuna do Estádio Nacional.

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